domingo, 7 de agosto de 2011

O ser incontido

Tenho-a ainda não totalmente lida a biografia que dela escreveu Benjamim Moser, e a foto-biografia e tantos dos seus livros quase todos e soube agora que havia as cartas para as irmãs e de uma das irmãs comecei a ler em êxtase os livros de Elisa, e nesta manhã surgiu esta homenagem que é ela presente aqui em pessoa e, afinal, mas onde está tudo quanto lhe sobeja e a define, esse mundo sem limites no infinito na indefinição, incontida e total?

A potência da perversidade

Só quem, não tendo com que chegar a eles, nunca viveu a ânsia e o desejo de os ter, não entende. Só quem não viveu a vida como se ela fosse a menina chupando "balas" doces precisando de que soframos pelos livros que há, «as olheiras se cavando sobre os olhos espantados», o mundo por ler.
A narrativa é de uma beleza que dói: «Eu própria me transformei na esperança da alegria». Em livro.