
Chegou-me hoje, por amizade carinhosa, a história de Laura, que tinha «cara de ontem», que é como eu, uma «cara mal dormida».
Esta noite, mais uma noite de madrugada e de acordar cedo, porque às seis estou no comboio, vim aqui dizer que Laura é uma galinha. E mais: como «a vida íntima» são «coisas que não se dizem a qualquer pessoa», peço a quem me ler que guarde para si: morreu a Zeferina, em vez da Laura, comida «com molho pardo». Era prima em quarto grau de Laura, ruiva também.