Há quem aprenda uma língua para ser capaz de ler um livro, há quem a aprenda por se ter apaixonado por quem o escreveu. É um pouco isto tudo que se sente ante esta frase: «Lispector rakentaa romaaninsa päähenkilön Joanan, keskiluokkaisen nuoren naisen, sisäisten äänten tarkkaamiselle ja kuuntelemiselle». Claro que o finlandês é difícil sei eu, esta tarde de sábado, depois de ter estado aqui, e me lembrar que quando tinha dezanove anos me correspondera com uma adolescente daquele país, chamada Pirkko Heikkinen. Vivia no campo, levava horas de autocarro para chegar à escola. Em vez de Finland escrevia Suomi. Visitei-a esta tarde, de memória, quarenta anos depois.
sábado, 17 de janeiro de 2009
Meio século de Finlândia
Há quem aprenda uma língua para ser capaz de ler um livro, há quem a aprenda por se ter apaixonado por quem o escreveu. É um pouco isto tudo que se sente ante esta frase: «Lispector rakentaa romaaninsa päähenkilön Joanan, keskiluokkaisen nuoren naisen, sisäisten äänten tarkkaamiselle ja kuuntelemiselle». Claro que o finlandês é difícil sei eu, esta tarde de sábado, depois de ter estado aqui, e me lembrar que quando tinha dezanove anos me correspondera com uma adolescente daquele país, chamada Pirkko Heikkinen. Vivia no campo, levava horas de autocarro para chegar à escola. Em vez de Finland escrevia Suomi. Visitei-a esta tarde, de memória, quarenta anos depois.