domingo, 10 de maio de 2009

A culpa

Foram só mais uma folhas. Poucas. O livro tem cerca de trezentas e cinquenta páginas, ainda vou, vagaroso, na página setenta e três. Não consigo ir mais depressa. Cada palavra sufoca. Um pouco antes tinha surgido Ermelinda, a prima de Vitória: «tendo transferido para Ermelinda o desgosto que sentia contra a própria estupidez, sentiu-se sem culpa nenhuma». Ainda é A Maçã no Escuro. Não tenho culpa. Leio devagar.